Input do Associado
Clínica Médica Arrifana de Sousa
Medicina Ocupacional bem Implementada Resulta numa Empresa Saudável e de Sucesso
O sucesso de uma empresa passa necessariamente pelo posicionamento e mentalidade do empresário perante as diversas valências na gestão de um negócio. Pensar no desenvolvimento e crescimento de uma empresa sem pensar no bem-estar dos seus colaboradores é o primeiro passo para o sucesso ser mais difícil de atingir pois é através do rendimento das pessoas que o mesmo pode ser alcançado.
A Clínica Médica Arrifana de Sousa no mercado há mais de quatro décadas tem uma visão global de bem-estar entre os colaboradores como forma de avanço diário.
Fernando Parada, CEO da empresa, com 40 anos ao serviço da saúde dos portugueses, não tem dúvidas que pessoas felizes fazem empresas de sucesso.
Na sua opinião a medicina ocupacional, mais conhecida por Medina no Trabalho, é extremamente necessária para o bem-estar de todos, no entanto, assume que em Portugal a mentalidade do empresário “está ainda presa ao cumprimento da lei e não tanto focada no bem-estar e consequente produtividade dos colaboradores”.
Para o médico Fernando Parada, a medicina no trabalho tem de ser vista em duas vertentes, a legislativa, que impõe ao empresário cumprir alguns parâmetros no cuidado ao colaborador “e que apesar de bem legislada, não é bem supervisionada e, portanto, não é bem cumprida”, e a empresarial, onde o empresário tem uma visão mais ampla e consegue perceber que dar bem-estar e conforto aos seus colaboradores representa mais motivação e produtividade.
No entanto, assume que na grande percentagem do tecido empresarial, cerca de 90%, os custos deste serviço/obrigatoriedade pesam mais que uma visão alargada e por isso o que é implementado na maioria das empresas são os serviços básicos para cumprir a lei. “O que temos na maioria das empresas são serviços baratos, não controlados, e que impossibilitam de ter serviços de saúde de qualidade. É impossível cobrar muito pouco por ano e ter disponível médicos para as necessidades diárias dos colaboradores. Para ter noção, se houver uma baixa de média duração, o trabalhador só pode regressar ao trabalho após ida ao médico da medicina ocupacional, e isso não é cumprido. Portanto, sabemos que apenas as grandes empresas, com sucesso, cumprem a lei e garantem esse bem-estar que vai representar maior produtividade e bom ambiente no local de trabalho”.
No caso específico da Clínica Médica Arrifana de Sousa, a medicina ocupacional é feita com um olhar mais abrangente, e para além da empresa externa necessária, “internamente temos políticas de acompanhamento de saúde a todos os nossos colaboradores e filhos que necessitem de intervenção rápida. Parte dos nossos médicos disponibilizam-se para manter um cuidado próximo de todos. Acredito que nenhum colaborador com problemas em casa devido a saúde possa estar feliz a trabalhar e ser produtivo, por isso, agimos de imediato para resolver questões que no Serviço Nacional de Saúde não é conseguido de forma tão célere”.
Para o CEO da Clínica Médica Arrifana de Sousa, a medicina ocupacional para ser bem implementada em todas as empresas, necessita, também, de uma alteração da lei porque, de momento, os médicos com especialidade em Medicina no Trabalho são escassos para as necessidades do tecido empresarial. “Para se poder alargar e prestar bons serviços, a lei teria de permitir que outros médicos com outras especialidades pudessem cumprir essa função”.
Outra das possibilidades para apoiar esses serviços de saúde nas empresas seria haver um entrosamento entre as empresas prestadoras de serviços de medicina no trabalho com outras empresas prestadoras de serviços de saúde, como por exemplo a Clínica Médica Arrifana de Sousa, no entanto, para Fernando Parada “não é possível. Se atualmente temos preços baixos, é impossível haver esse complemento”.
Os empresários têm de ter essa tal visão alargada para perceberem que tem de haver maior investimento na saúde dos colaboradores, e isso não acontece. Nós já tentamos essas parcerias, mas rapidamente terminam porque os valores praticados nas empresas para esta área não podem complementar serviços de especialidade”, afirma, justificando que para ser possível tem de haver uma mudança de mentalidades nos empresários portugueses.
“Neste momento, podemos dividir os empresários entre os que conseguem ter uma visão correta e abrangente desta problemática e os que não a possuem. E não há dúvida que o sucesso de uma empresa advém dos colaboradores e estes só têm maior produtividade se se sentirem bem no local de trabalho. É necessário criar condições que não os coloquem em situações de medo ou desconforto porque isso, juntamente com problemas pessoais, não há quem possa cumprir as suas funções se não estiver bem com a sua saúde. Não é por acaso que as doenças mais observadas nos trabalhadores são a ansiedade e depressão, ou seja, doenças do foro mental”, explica.
Fernando Parada, adianta que todos devem estar atentos, ainda, às doenças profissionais. “Uma coisa são as doenças que vão aparecendo com a idade e variáveis da vida, outras são as doenças que advêm das atividades laborais. É preciso estar mais atento e perceber de onde surgem os problemas de saúde dos trabalhadores para que estes estejam protegidos pela lei do trabalho”.
As doenças profissionais resultam da exposição direta a fatores de risco presentes na atividade profissional e que causa incapacidade para o exercício da profissão ou a morte.
Na região do Tâmega e Sousa as doenças profissionais mais conhecidas e detetadas estão nas áreas da construção civil, pedreiras e industrias têxteis, pelos movimentos repetitivos de quem labora em série. As doenças profissionais estão reconhecidas por Lei e constam do Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de junho, estando agrupadas por categorias.